topbella

domingo, 15 de novembro de 2015

Você invadiu o meu coração...



Apossou-se

Viveu nele

E depois o fez chorar

Que derramou sangue

Você só quis feri-lo

Ele te amou...

Sofreu por ti

Teve que guardar a dor por algum tempo

Até trancar o passado.

Abandonar-te...

Mesmo ele ter amando com todas as forças

Um amor nocivo...

Que me deixou nas sombrias trevas

No congelamento da solidão

No consumo do silêncio

Na condenação do vazio

E com minha companhia

Com ela me entendi.

Foi outra metade de mim que me aconselhou a te esquecer

Ouvi e não foi à toa...

Que arranquei esse amor dentro de mim

Minha alma quase dormiu no meu corpo

Foi muita decepção...

Momentos de saudades amargas e lembranças

Saudade de quando você dizia que me amava

Mesmo que fosse mentira

Eu acreditei

Mas vi que você não sentia como eu...

Era distante

E inconstante

Só que tive de passar por isso

Pra eu saber que amor não são enganos e desenganos

Não é um faz de conta

É muito mais além

Amor está nas palavras e mais nas atitudes

É confiança

Não desconfiança

É um abrigar no outro

Sem mascarar

Pois quem finge não ama

E quem é digno não ama quem finge...

Amei sim...

Hoje, posso ouvir o nome...

Que nada sinto!
 Quando terminar a dor da tua ausência, continuará essa dor de saudade.
Corajosamente vejo nas arvores alguma morte quando as prendo no corpo.
Por entre palavras soltas, encontro-me e deixo-me perder novamente, seja pelo gesto ou simplesmente pela doçura da leveza do aparo que desliza suavemente pelas linhas impressas na folha de papel outrora imaculado e agora marcado pelo cunho da minha caligrafia.

 
 

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Simplesmente uma Borboleta