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sábado, 25 de outubro de 2014

O coração de um poeta

 
 
Sepulto minhas palavras e velo minha tristeza ao lado.
Guardo em uma gaveta, talvez não seja mais lembrado, empoeirado, esquecido, guardado.
Sepulto toda a tristeza em meu corpo e velo estas palavras ao lado.
O coração e um poeta fica guardado em uma gaveta, dentro de um caderno fechado, e as palavras sepultam a tristeza de não ser lembrado.
A alma de um poeta sente tudo com mais voracidade,
 e encontra em pequenas coisas granes sentimentos.
E assim nestas pequenas palavras encontro inspiração de escrever minha alma.
Minha face carnal, minha voz, meu nome,
estas mãos que aqui escrevem podem não ser lembrada,
 mas estou presente em cada palavra escrita,
e ao fim destas linhas olhe para o lado,
que estarei presente ao agradecer,
pois a alma de um poeta só se completa quando lida por aqueles que dedicamos nossas vidas e nossas mãos calejadas de
sentimentos.

domingo, 12 de outubro de 2014

Mundo Irreal

 
Às vezes me pergunto
Em qual mundo estou
Será real ou irreal?
Na verdade não sei
Só sei que um deles eu criei.
Acho que foi para passar o tempo
Ou amenizar o meu sofrimento
Não sei explicar e nem preciso
Pode até ser bom o irreal
Mas voltar para o outro
Seria legal.
Ser como antes
Ainda posso ser
Talvez não do mesmo jeito
Acho que também não quero ser
Serei diferente, diferente pra você.
Vou viver minha vida
E você tristeza!
Irei te esquecer!
Nunca mais quero sentir
Essa droga que é você
Sou muito feliz
Quando não sinto você
Mas há alguém a quem eu quero que volte
A felicidade! Essa sim, me ama de verdade.
Voltarei ao mundo real
Esquecerei um pouco
O irreal que eu criei
Espero você no meu mundo
Volta, vem comigo,
Num segundo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

As mil face ...

 
Sou forte...
Meio doce e meio ácida.
Em alguns dias acho que sou fraca.
E boba...
Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas.
Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim.
Sou forte sim, mas também choro.
Sou gente.
Sou humana.
Sou manhosa...
Sou assim.
Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez.
Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para frente.
E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!).
Tampouco quero ser comum e normal.
Quero ser simplesmente eu.
Quero rir, sorrir e chorar.
Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas.
Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado.
Quero aprender e, ainda assim, continuar criança.
Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz.
Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado.
Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida.
Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado.
Se der pra resolver, vamos lá!
Se não dá, deixa pra lá.
A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe.
Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada.
Não quero saber tudo e nem ser racional.
Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração.
E essa é a melhor parte de mim.

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Simplesmente uma Borboleta