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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Adeus...

Desisto da poesia.
Desisto das frases bem formuladas, bem encaixadas,
Não quero mais recorrer a elas para que gritem por mim.
Não terei saudade da novidade das palavras,
Não criarei expectativas sobre quando (me) surgirão.
Quero que me esqueçam!
Que não venham me visitar, que me abandonem,
Como esposa traída.
Adeus, poesia.
A melhor maneira de deixá-la é escrevendo-a.
 

 

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Simplesmente uma Borboleta