Sangrar por dentro, hemorragia de
amor, sangue que escorre e molha minha garganta para que eu possa gritar de
dor.
Os lábios que dançavam entre os meus
se foram assim como um devaneio, tão rápido quanto um suspiro apaixonado.
Calei minha alma com uma lembrança
sua ainda viva entre as mortas canções que aqui passa com um tom fúnebre, elas
dizem algo, mas não consigo escutar nada alem de suas palavras.
Meu coração se desfaz em cinzas, meu
corpo já não tem forças para levantar do poço, do poço de tristezas que me
afundei.
Minha alma insiste em ficar, talvez
ela acredite que ainda consigo suspirar o ar que aprisiona calafrios na minha
ele desnuda de amor...
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