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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Eu sou assim...


 
Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... Cinco... Seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existem momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me percebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de sutilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada.

Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir.
E ainda hoje se cá encontra.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Poema do amor solitário





Meus olhos procuram os seus.

Seus braços fugiram dos meus abraços.

Lábios que não se beijam...

Coração apertado.

 

Mesmo do seu lado

Estou tão só quando a noite chega.

 

Te ligo. Espero um sinal seu.

Vivo momentos de angústia.

Querendo um toque seu.

 

É tão estranho me sentir tão só

Mesmo com você do meu lado.

 

A gente precisa reinventar

Essa forma louca de amar.

Precisamos nos encontrar

Pra não vivermos dias de luto.

 

É tão simples,

Mas você complica.

Não entende

Que suplico.

Só um carinho seu.

...Adeus.

 
 



 
 
 
 

sábado, 21 de dezembro de 2013

Desejo da noite


 
O silêncio da noite me condena,
A solidão é fria e pesada.
Adormeço a pensar em vozes tênues.
Quando estou apaixonada por minha mágoa.
Por meus tristes olhos te apaixonaste,
E deixaste-me como louca.

Á espera de outro dia,
Para sentir a tua boca.
E na noite fria
Minha alma gelada...
Sente a solidão a querer abraça-la.
E assim, o desejo de estar nos teus braços é mais forte.
Ao sentir teus doces lábios,
Sentirás meus gélidos beijos.
Ouvir tua voz de dizeres perturbantes...
Pois no meio da noite esquecida,
Podemos vir a ser dois amantes.
Desejo...

A chama do nosso amor
Torna-se maior,
E a loucura de ser possuída por ti,
De te sentir em mim,
Toma conta do meu ser.
Tornando-me tua
Até á eternidade.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Psicodélica

 
Ainda sinto o gosto do teu desejo quando fecho os olhos, e te imagino á minha frente pronta pra me tomar em teus braços.
Posso ver ainda o seu olhar devorador, fixo aos meus gestos e movimentos cada vez mais envolventes e provocantes por conta de uma dança, que tinha prazer em admirar e mais prazer em saber que era o único, a me por dançá-la tão intimamente e com tanto desejo em seduzi-lo.
Em meio a esse delírio chego ate a sentir seu perfume que toma conta do meu quarto, assim como a sensação de que seu espírito esta presente e próximo a mim num ritmo de acontecimentos que me deixam como morta...
Completamente gelada.
Meu coração põe-se a bater desenfreadamente como se sentisse você cada vez mais próximo de mim...
Provocando-me arrepios quando sinto como se seu rosto estivesse junto ao meu levando sua respiração no mesmo ritmo que o meu.
Coloco-me a questionar todo esse sentimento e sensações já que ti se coloca longe de mim...
então porque sinto cada vez mais perto o seu amor ?
Estávamos separados por uma distancia territorialmente insignificante diante da distancia dos nossos corações.
Quanto mais meu coração grita e clama pela compaixão do seu, mais se afasta deixando com que eu me afogue no mar de sangue que escorre das minhas feridas provocadas por tantas tentativas de te amar ...
Assim me coloco a perguntar mais uma vez...
Se ti coloca seu coração cada vez mais afastado do meu então porque esse jogo de emoções e sensações que mais parecem demoníacas para me levar ao completo enlouquecimento do que uma tentativa de reaproximação já que não quer unir seu coração ao meu?
Como é possível estar tão presente...
Quando faz questão de estar o mais longe possível em nome de um orgulho que nem você entende de onde vem?
Essa sensação esta se tornando a cada dia mais real, mais presente como se quisesse me chamar à atenção para algo...
Mas o que?
Na mesma velocidade em que a resposta surge confirmando que me ama só não tem coragem de assumir isso e que precisa que eu tome o primeiro passo para que você apenas concorde comigo sem se comprometer, pois tem uma postura de orgulho a zelar e assim minha razão se põe presente me tirando desse delírio psicótico a qual quero acreditar pra continuar a viver.
Quando começo abrir um sorriso de felicidade e alivio ao sentir o movimento do teu corpo se aproximando cada vez mais do meu, levando levemente as mãos ate minha costa me pressionando contra o teu corpo num abraço desesperador como se nunca mais fosse me soltar com medo de perder o que nunca correu o risco de ficar sem, porque sabe que sempre te amei e já mais amarei alguém novamente com a mesma dedicação, foi sua forma de se certificar de que era real de que estava ali comigo...
 quando eu então iria me entregar a sua emoção...
Minha razão decidiu se manifestar e colocar um ponto final na psicodelia daquele delírio sombrio.
Ao abrir os olhos vejo apenas o escuro do meu quarto e eu ali parada em frente de uma das paredes abraçando a mim mesma, me provando de que não vivemos apenas de sonhos ou ilusões a realidade é cruel...
Mas é a verdade da nossa vida.
Volto a me perguntar...
O que quer dizer isso tudo? Qual o próximo passo dos meus delírios? Ate onde eles podem me levar?
Sinto que um dia ainda essas sensações me levaram a morte...
Ao suicídio...
Por não aguentar mais tanta surrealidade...
Privando-me de continuar a te amar e esperar por você talvez que nunca vá chegar, mas não importa porque meu conto de fadas quem escreve sou eu e nele vou esperar pelo tempo que for pra ter ...
O final feliz dos meus sonhos.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Palavras mudas ...




.. Dói tanto saber
Que este silêncio tolo que se arrasta comigo
Cresce no dia a dia,
Me envolve, assombra e arrepia
Dança, embebeda e nem assim
me serve de consolo...
Dói-me saber
que esta palavra muda
Que escorrega tranquila na garganta,
Provoca, fere e me espanta o interior...
Remexe, brinca e não resolve,
nada muda...
Dói-me saber enfim
Que amordaçada, a boca se reprime
E acorrentados,
os pés e mãos de gestos descontentes
Desistem da luta,
Adormecem, E eu fico com a minha dor
sem saber de nada...

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Palavras....

 
Uma caneta de tinta negra, uma folha em agora um branco...
Agora um teclado e um écran...
Mas não importa onde palavras são sempre palavras.
E um poema é sempre poema!
São linhas de vida ou de morte escritas, com memórias ou sonhos...
São uma ilusão que desperta lágrimas e sorrisos.
Um aconchego para a alma...
Escrever poemas....
É pegar em palavras, letras somente lança-las ao ar, e vê-las cair sobre a folha.
Não há mistérios!!
Só a magia do nosso próprio coração
Eu escrevo poemas dos que fazem cair lágrimas...
Porque são inspirados nelas...
É a forma de libertar as mágoas que a boca se recusa a proferir.
E negras palavras levam com elas pedaços de alma que aqui ficam....
Para sempre....

domingo, 8 de dezembro de 2013

Pôr do Sol


 
Procuro-te neste cantinho mágico,
Inefável, num fascino que…
… toma conta de mim,
Que me aquece a alma, que me
Transporta para outro Céu,
Outro horizonte,
Outro anoitecer…
Procuro um pedaço de amor,
Uma parte da vida que me faz feliz.
Um fragmento de existência reconfortante,
Simples, mas intacta…
Procuro a cumplicidade mais brilhante,
Mais infinita…
Aquela que faz sonhar,
Rever-te em mil tons,
E se um banco me espera
No meio deste areal…
Com o sol nele a acabar
É porque com toda a certeza…
continuo a sonhar…

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Como se nunca tivesse te amado


Ontem eu entendi que...
Que agora  aprenderia viver sem você
Começarei tudo novamente...
E você, ar distante...
Quase como se eu fosse transparente
Abrindo mão de tudo
E escapar do meu tormento
Mas fico aqui,
Sem dizem nada... Sem coragem de despedir de você
E esquecerei cada momento, todas as lembranças e poder viver...
Como se nunca tivesse te amado.
Eu sobreviverei
No me perguntes como, eu não sei.
O tempo cura tudo e vai me ajudar
A me sentir diferente.
A poder te esquecer
Mesmo que seja um pouco cedo
Fico imóvel aqui
Sem dizer nada... Sem poder me libertar de você,
... Como se nunca houvesse te amado
Como se não houvesse estado aqui....
... E queria fugir daqui, queria escapar.
Mas fico aqui outra vez, sem nada dizer, sem gritar:
"vem, não vá"!!
Não me abandone por nada, amor...
Depois viverei como se não houvéssemos amado

domingo, 1 de dezembro de 2013

Antes que seja tarde demais



Me segura...

Agarra-me...

Antes que seja tarde demais.
Prende os meus dedos entre os teus e completa-me...

Abraça-me...
Preenche o vazio com os teus suspiros...
Faz-me pensar em ti antes que me perca nos meus pensamentos e me perca na saudade...
Na saudade de não te ter...

Sem nunca te ter tido!
Encosta a tua pele na minha pele nua e fria que espera...

Que espera a tua!
Já fui nada...

Faz-me acreditar de novo que sou tudo...

Um tudo nada que existe e te faz feliz!
Dói a tua ausência em mim...
Toco-te em pensamento...
Se te tocar, será que sentes?
Se te tocar, será que respondes?
Se te sentir...

Se te responder...

Será que me tocas?
Se me tocares...

Será que ainda te consigo sentir em mim?
 Emoções sentidas... Momentos passados.
 Imagens...

Saturadas...

Que queimam e se dissolvem na minha mente

 Que te sente...
Sempre!
Agarra-me

Não me deixes cair novamente...
Dói a saudade do passado.

Dói saber que me deixaste a morrer

Que não esperaste por mim...
É tarde para o que quer que seja.

 É tarde para lembranças que só existem dentro de mim e que não quero encontrar em mais ninguém...
Não quero ouvir-te no silêncio...

Não te quero ver em outras caras, não quero sentir o teu cheiro em mais ninguém...

Não te quero sentir onde não

Estás...
Onde me tens?
Onde me magoas agora?
Já não te sinto... Já não te vejo
Não te quero na nossa realidade, à qual nenhum de nós nunca pertenceu...
Nunca a alcancei, mas sempre a quis...
Deixa-me!

Odeio que me agarres para sempre

Deixa-me aqui com a saudade...
Porque dói...

.

.

Simplesmente uma Borboleta