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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Virou pó

Vou te amar eternamente...
E sofrer simplesmente dentro de mim...
E vou ouvir esse silêncio que me alucina...
Pois é onde me resgato...
E fico com minha saudade...
Fujo dessa dor...
Tua companhia invisível me consola...
Quando tua ausência não me condena...
E acaba tornando apenas uma...
Uma ausência que nossa alma evitou...
E tentou preencher com pensamentos novos...
Mas é impossível...
O amor habita em mim...
E está vivo como nunca...
Não posso esconder e fingir que não sinto...
Quando na verdade queria correr para teus braços...
Mas tenho que desistir de quem me entristece e enfraquece...
Não devo amar quem me abandonou...
E não me salvou quando chamei desesperada....
Onde você estava?
Que não ouviu minhas suplicas e meus gritos...
Antes, eu precisei de uma palavra bonita e que me amasse...
Hoje, não preciso mais...
Porque aprendi a conviver com esse fantasma...
Pois o que acabou...
Não dá pra reconstruir...
O que se perdeu...
Minguou para sempre...
Só sobreviveu quase nada do meu amor...
Pois tudo virou pó...
E o amor morrerá em suas próprias correntezas...

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