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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eu ocultei...

Não me espere mais em nosso lugar...
Porque amanhã deixarei nosso amor lá e ficará...
Pois silenciar acaba com o meu coração...
Condenando-me a solidão...
Então tenho que dizer que você não existe mais...
Pra minha alma se libertar...
E vou me entregar a quem merecer...
Talvez no entardecer...
E vou sorrir com quem me tirar o escurecer que me ronda...
Preciso da ausência desse amor...
Pra um dia a dor adormecer...
Sei que vou chorar...
Mas não por muito tempo...
Uma hora terei de te esquecer...
Para poder começar do zero...
E resgatar o que ficou dentro de mim...
Aquilo que sempre acreditei...
E por sofrer demais...
Eu ocultei...
Então vou te aprisionar no seu desconhecido...
E vou amar...
Quem me reconhecer...

domingo, 27 de maio de 2012

De alta...

Depois de um tempo de luto...
retiro o negro véu.
Que novo sol venha com tudo, que se abra de novo o céu.
Chega de ficar chorando...
Aquilo que não vingou.
Entoar novo canto, esquecer o que passou.
Parar de ficar doente, e sair deste hospital.
Passar a olhar em frente, esquecer o que faz mal.
Amores vem e vão, como a noite após o dia.
Sofrer por um é compaixão é viver de nostalgia.
Não sou o único no mundo, a sentir toda esta dor.
Sou só mais um moribundo, a sofrer a dor de amor.
O sol voltará a brilhar, as flores voltarão a se abrir.
A primavera vai chegar, e este inverno irá partir.
Da chuva, não tenho mais medo.
Uma hora tudo enxuga, seja tarde, ou seja, cedo.
O coração está vazio...
Ou melhor, está cheio de lugar.
O tempo de verão...
Já está para acabar!

Subliminares


Nas letras, escondido...
Vai um pouco de imensidão.
Representa um paraíso, um pouco de imaginação.
Abafado nas poucas linhas, nem sempre é tudo desejo.
Estas visões são só minhas...
Compartilho com quem não vejo.
Mostram as vezes paraíso,
Outras vezes mostram dor.
As vezes servem de aviso seja lá para quem for.
Vem viajar comigo,neste mundo de escrever.
Ou então meu querido, o teu prazer é só me ler?
Venha de peito aberto, e a cabeça livre.
Tenha sempre por perto...
Alguém como eu já tive.
Neste compartilhar, o prazer será nosso.
Isto me dá contentar, se teu dia adoça.
Pode ser que um dia, a cabeça faça as pazes.
Com um órgão que por nostalgia, perdido no peito ainda bate.


Desaparecendo


Invento na noite um poema.
Vazio, como deve ser.
Falando sobre qualquer tema,
Desde que tenha você.
Meus olhos, em manto sagrado,
Duvidam de meu viver.
Não há mais nada a ser falado,
Depois de seu desaparecer.
Nas recordações da ausência,
Me deixo plantado em um canto.
Buscando onde está à essência,
De todo este desencanto.
No peito secaram as rosas,
As folhas o vento espalhou.
As pétalas que eram nossas,
Muitos pés já as pisou.
Juntando restos de ternura,
E abafando a imensidão.
Não tem nada mais dura,
Que a dor no coração.
As mãos tocam teu nome,
em uma moldura estampada.
A cada dia mais some,
O que tinha ali guardada.
Desaparecendo no ar,
Como se fosse fumaça.
Não há como gritar,
Enquanto houver a mordaça...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Papel Silêncio

Pleno dia...
Uma janela imensa
 Um mundo que se fecha em mim.
Noturnos tocam-me a pele.
Num instante um súbito tremor...
Escrevo em sobressalto, mas nada se move ao meu redor ansiedade cortada por traços vagos de horizonte.
Existe um céu muito perto repleto de pequenos flocos de neve que me toca a alma.
O recomeço...
Cores que se desdobram para o sublime existem tantas gavetas por aqui.
Chovem vozes lentamente como fragmentos coloridos que nos envolvem.
Lentamente sente-se o renovar das manhãs.
Todos os passeios marítimos num só passo…
E por dentro de mim o balanço de um assobio fagulha.
A combustão existe no endereço onde se acomete a dança uma casa habitada.
Não existe tradução no papel silêncio e os regatos sonham imagens por onde nascem dedos que os meus olhos prolongam.
Pequeno é o sonho que não questiona o som do corpo e o seu crescer espiral de espanto.
Em tempos existiu quem se ocupasse do vento, das cores, do perfeito desenhar dos seios de uma mulher.
Agora me faltam vocábulos para embelezar os rostos belos e inocentes com cheiro a terra.
 Nu perante o mundo...
Nesta janela adiada está toda uma vida suspensa que me observa.
Atreve-se a vida ao ruído fora do casulo.
Serão estas as diferentes dimensões?
Atravessar as emoções segmentando a realidade.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Minha liberdade


Eu tenho que desistir de quem mata o meu coração...
E me aprisiona na solidão...
Porque só me sobra sofrer em silêncio...
Mas não vou mais aguentar essa dor por muito tempo...
E o passado me assombrando...
Tive que chorar...
Só que também tive que calar a voz da minha alma...
Para ouvir outra voz...
Dizendo para eu ir à busca da liberdade...
E viver livremente...
Como um pássaro...
Querendo voar...
Para nunca mais voltar...

Minha busca

Espero-te no refugio do nosso silêncio...
Porque é o nosso resgate...
Onde só existimos nós dois...
A saudade nos aproxima...
E nos aprisiona um ao outro...
Minha alma te quer sempre...
E o meu coração te ama como nunca...
Minha memória te guarda pra eu não esquecê-lo...
Porque mesmo que a dor me faça chorar...  
Não vou desistir de sonhar com você...
E te buscar no lugar que foi nosso...
Por toda eternidade vou te amar...
Por mais que nosso amor não tenha futuro...
A não ser em minha própria fantasia...
Necessito sentir tua presença...
Porque tua ausência me sangra...
E eu morro a cada vazio...
Sua palavra me fez sofrer muito...
Mas não te sentirei faz calar...
Por isso é no meu retiro que te trago de volta...
E você passa a morar em mim novamente...

Meu conflito

Quando a dor me visita...
O conflito começa...
E a minha alma silencia...
Porque minha voz cala...
Então me recolho...
Pra eu ficar sozinha com minhas fraquezas...
E a solidão passa a ser minha companhia...
Para um dia ser ausência e ser meu abismo...
Só assim o meu coração vai parar de sangrar...
Quando não me refugiar no silêncio...
E deixar de procurar o que não existe mais...
Não posso esperar o que a vida escolheu pra mim...
Que foi te levar...
Porque amar você foi minha ruína...
E ao mesmo tempo minha fuga...
Mesmo ter sofrido...
A saudade serviu para nos unir...
Porque é na memória que voltamos a nos amar...
E vivemos cada momento...
E cada palavra que trocamos...
A eternidade existe para o amor não morrer...
Mesmo que já esteja quase no fim...
E no vale do querer
Ficará...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pra quê?


Destruída...
 É assim que me sinto
Derrotada...
É assim que me vejo
Desprezada...
É assim que me considero
Lutei tanto, cedi tanto, briguei tanto e no fim...
O que me valeu tudo isso?
O que ganhei a não ser a dor, 0 seu desprezo!
Dizem que a esperança é a ultima que morre,
mas a minha, já foi sepultada faz tempo!
O que me movia era o amor, que cego me
impulsionava, insistente, resistente...
Fechei os olhos pra razão e segui adiante,
pisando firme em seu solo árido.
Mesmo assim a fé em meu amor me levava a
ultrapassar os limites da minha força.
E pra quê?
Tanto empenho, tanta emoção, tanto sentimento...
Pra nada?
Se tudo que fiz, se todo o amor que dei,
foi jogado fora como lixo, sendo desprezado e
deixado na beira de uma estrada qualquer.

Agora...
 sozinha e ferida, carrego no peito a
certeza de que meu amor por você, tentou de tudo,
até o último momento.

My Immortal


Eu desejo que você vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui

E isso não me deixa ter paz.
Essas feridas parecem não querer cicatrizar.
Essa dor é muito real...
Há muita coisa que o tempo não é capaz
de apagar.
Quando você chorou, eu enxuguei todas
as suas lágrimas
.
Quando você gritou, eu lutei contra todos
os seus medos.
Eu segurei a sua mão por todos esses anos.
Mas você ainda tem tudo de mim.

Você costumava me cativar pela sua luz
ressonante.
Agora eu estou amarrada pela vida que
você deixou para trás.

Seu rosto assombra todos os meus sonhos
que já foram agradáveis.
Sua voz expulsou toda a sanidade que
havia em mim.

Eu tentei com todas as forças dizer a mim
mesma, que você se foi
.
Mas, embora você ainda esteja comigo,
eu tenho estado sozinha todo esse tempo.

Aprendi


Através de você aprendi e entendi...
Que nem todos os sonhos podem ser realizados.
Que nem sempre é prudente ir atrás do que se deseja.
Que existem sim barreiras intransponíveis.
Que o amor é mais frágil do que pensamos.
Que não devo acreditar em tudo que ouço
pois certas palavras só duram certo momento
ou apenas o tempo que levam pra sair pela boca.
Que promessas são fáceis de serem feitas e esquecidas.
Que nem todo arrependimento ou pedido de perdão
é capaz de tocar um coração.
Que a ausência, a indiferença e o silencio são
as armas mais poderosas para machucar uma pessoa que ama.
Que a dor da saudade mata lentamente.
Que o ''nunca'' tem seu prazo de validade
e que o ''pra sempre'' é finito.
e finalmente entendi que...
o que um dia foi à razão de ser de uma vida
pode se transformar na causa da morte.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Não acaba aqui

 Meu coração te guarda...
Minha alma te nina...
E minha memória te eterniza...
Pois te amo além da dor...
Mesmo que chore e sofra...
Você está em mim e não posso negar...
Não posso fingir que nada sinto por você...
Se eu sinto...
Então não fugirei dessa saudade...
Porque de certa forma é onde encontro com você...
E me refugio no silêncio...
Para sempre te amar...
Não espero que volte...
Mas espero que tua ausência não me sangre mais...
Portanto é na solidão...
Que me faz sentir perto desse amor...
É a única maneira de não deixá-lo morrer...
Ou desaparecer...
É o nosso sagrado lugar...
Onde não existe o sacrifício da renuncia...
E o medo do abandono...
Pois é nesse canto...
Que as sombras te trazem...
E o silêncio anuncia...
Que nossa história não acaba...
Porque nosso amor é eterno...
Mesmo que o tempo passe...

Falta forças..


Meu esconderijo é onde me busco...
Preciso às vezes me isolar...
Para eu poder me alimentar de força...
E voltar a sorrir...
Pois chorar me maltrata muito...
E o meu coração silencia...
Porque a voz dele enfraquece...
Por isso tenho que salvá-lo para ele não morrer...
Mesmo que tua ausência em mim me cale...

Castigo


Essa dor me escraviza a todo instante...
Cada ausência tua me fragiliza...
E me vejo aprisionada nesse vazio...
Apenas comigo mesma...
O silêncio invade minha alma...
Fico nessa solidão entendendo a tua renuncia...
É um castigo amar na saudade...
Pois ela nos faz chorar e sofrer...
A fuga é a nossa defesa...
Para o coração não parar...
É preciso passar pela ausência...
Para depois o tempo dizer chega...
E não deixar que a mágoa do amor faça a nossa falta...
Porque a eternidade só vem quando não queremos esquecer...
Mas temos que abandonar quem nos judiou...
Às vezes nos deparamos com os nossos anjos e eles nos elevam...
Para dentro de nós mesmos...



domingo, 13 de maio de 2012

Eu sei ....


No reflexo dos teus olhos castanhos, procuro e não me vejo.
Mas percebo ainda um resquício da luz que um dia me iluminou.
Sei que mesmo fraco, o amor resiste e se esconde em teu
peito ferido
E teimoso, ele luta contra o ódio que você usa como arma
para extermina-lo.

Tuas lágrimas tentam emergir do poço fundo que
tua alma se transformou, mas você teima em segura-las.

E através de teu sorriso discreto, percebo que escondes
tua verdadeira face de dor.

Vejo que teus pensamentos, ontem tão leves,
hoje não voam mais,
estão envoltos em mantos negros e pesados da decepção que
sem piedade sufocam teus desejos e abafam teus sonhos.

Por mais que me escondas a tua cruel realidade...
Eu sei...
Eu sinto...
Eu vejo de longe a tua luta.
Sei da guerra que travas contra ti mesmo...
Também sei que não vais ceder,
resistirás até o fim, apoiado na sombra de teu imenso orgulho.
Mas a morte do amor, lhe parece mais doce
do que viver na incerteza ou na certeza do nunca mais,
E com pesar lamento nada poder fazer,
a não ser assistir a triste trama nefasta que você mesmo teceu.




Restos



Há uma linha invisível que divide meu tempo
No passado ''nós'', no presente ''eu''
O elo da corrente que me atava a você,
entre o ontem e o hoje se rompeu...
Entre a mentira e a verdade se perdeu.
Restaram as lembranças...
E os sonhos destroçados,
as dores, tristeza, o frio da solidão...
E um vazio que ocupa todos os meus espaços.
·.

O efeito de uma saudade...

Tua ausência me faz procurar...
A minha própria presença...
Pois apenas o meu silêncio...
Cala a dor...
E cura a minha alma...
Para quando quiser me restabelecer...
De uma saudade...

.

.

Simplesmente uma Borboleta