topbella

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quando penso



Quando penso
que terei descanso...
A dor me visita na hora de dormir...
Fico chorando...
Pois sinto um aperto forte no coração...
Às vezes a dor é tanta...
Que não consigo respirar...
Fico sentada e quieta...
Poxa, essa dor não tinha ido embora...
Ou calado...
Por que voltou?!
ntem fiquei tentando me acalmar...
Na solidão do meu quarto...
No silêncio da minha alma...
No vazio das minhas lágrimas...
Pois sofri tanto...
Ainda sofro...
Até o amor desaparecer em mim...
Será essa agonia...
Não terei paz...
Ficarei sempre me lembrando de você...
Justo você que me fez cair no abismo...
Tinha que te esquecer...
Para a dor adormecer...
Sem me ferir...
Queria mesmo que o sangue que jorrou...
Fundisse...
É um tormento amar...
Uma ausência vaga...
Não agüento mais me enfraquecer por esse amor....
Assim vou partir de mim...
Pra eu não sofrer mais...
Eu rio para não chorar...
Finjo uma alegria...
Para enganar o meu coração...
Sabe,aquele que te acolheu...
E precisa que saia dele...
Para voltar a bater...


A cada .....




A cada sofrimento um aperto...
A cada aperto uma agonia...
A cada agonia um grito...
A cada grito uma dor...
A cada dor um silêncio...
A cada silêncio uma solidão...
A cada solidão um vazio...
A cada vazio uma ausência...
A cada ausência uma lembrança...
Cada coisa disso é o que nos resta...
Quando o amor decide seguir outro rumo...
Fica em nossa lembrança...
Até expirar...

domingo, 29 de maio de 2011

Em meio o meu silêncio...


Escrevo...
Pois é a única forma de me libertar desse amor...
Sinto-te em meu silêncio...
Mas você não diz nada...
Apenas ouço sua alma...
Aquela que me feriu...
Na solidão que me fez passar...
Você me aprisionou lá...
Fiquei dentro dela...
Que na verdade é dentro de mim mesma...
Gritando e chorando...
Meu coração jorrando sangue...
Então o que sinto...
Expresso no calar da minha alma...
Pois quando cala...
Ela fala...
Essa dor deixou de me consumir...
Porque recolhi os pedaços...
Ela não me fere como me feria...
Eu desabafo para a dor não me dominar...
E para eu não cair no abismo profundo...
Aquele vazio do amor...
Não me condena mais...
Em meio a tanto sofrimento que se foi...
Nem a saudade ficou daquilo...
Que quis que partisse...
Desde momento que me trancafiou nas trevas nebulosas e frias...
Por não me amar...
Por causa disso fiquei distante até de mim...
Mesmo estando dentro de mim...
Há um lugar dentro do meu habitar que me separa...
Como se eu estivesse vagando e ninguém me notar...
Pois o verdadeiro casulo é onde vivi...
Na minha sombra...

sábado, 28 de maio de 2011

Marés do Tempo




Você sempre esteve lá para segurar minha mão
Quando os tempos eram difíceis de se entender
Mas agora as marés do tempo mudaram...
continuam mudando
Estações se estendem, mas você continua o mesmo
Um coração sereno, um sol para chuva
Você será a luz clara que brilhará
Dourado do Outono perdendo a força
Somos folhas destinadas a cair
Há um significado para tudo que se vai
 Ventos frios foram contidos por palavras acolhedoras
Para levar sua cura até a dor
Eu vou guardar cada lição aprendida até as brasas
O fogo rateia, palidez ruboresce
Atenderemos ao chamado
Há um significado para todas nossas
Sementes de elogio para semear juntamente com os sonhos.
preencher a necessidade que pode nos deixar de luto
Frágil é a nossa perfeição
Mas tudo o que conta é o sentimento
Uma memória fica para guiar o caminho
e sussurrar
Não perca de vista, não desista
Somos folhas destinadas a cair
Há um significado para todas nossas
Uma sinfonia ressoando em nossas mentes
Nos guia através do que sempre soubemos
que viria
Às vezes sinto que não tenho palavras
Às vezes sinto que não estou sendo ouvido
E então temo não sentir mais nada
Às vezes sinto que não quero esta mudança
Acho que todos temos que nos reorganizar
E agora sinto que não há ninguém perdendo mais do que eu
Uma sinfonia ressoando em nossas mentes
Nos guia através
enquanto você me escuta
como você faz
enquanto você precisa de mim
Tornando verdade o que sempre soubemos que viria
 

Me liberte!

Caindo, todas as cores desaparecendo,Definhando, minha hora está chegando.
Anulando, minha inspiração,Ganhando consciência.
Me liberte!
Em dias passados, eu posso me lembrar que,meus pensamentos eram claros e sábios.
Não havia escuridão manchando as paredes de minhas memórias.
Agora há uma névoa me jogando para os lados,E me deixando sem nada a ganhar.
Me puxando para trás, me fechando em divergência
Onde eu deveria estar?
Sinto que estou perdida em um sonho
Anseio pelo dia em que eu possa ser eu mesma
Quando estiver livre
Quando o meu sol se pôr
Libertarei minha alma para sempre
Não terei arrependimentos de ser livre
Existirei novamente ,sem mais esforços perdidos
Nada para se preocupar.
As cores diminuem, tudo que me define.
Está se perdendo, distante
Não a nada para me manter no tempo, no aqui e agora...
Me cure, me liberte, me veja sem mais preocupações, sem mais perdas.
Me salve, me aproxime, me ajude, me escute,sem mais coração partido, sem adversidade,Sem restauração...
O tempo é só um conceito e sempre a primeira coisa a sumir
Agonia e fraqueza
Não são nada que possamos evitar.
Os anos são cruéis, eles nos quebram
Trazendo decadência e desespero
Ciência e percepção
Algo que nunca podemos consertar
Minha liberdade é tudo que eu realmente quero e preciso
Me dê o poder de escapar
Não posso mais aguentar
Chegou minha hora de acabar com isso tudo
Não há quem culpar, o destino é aleatório
Não é algo que vamos conseguir explicar
E assim permanece.
Onde eu deveria estar?
Livre !!!!!



ઈઉ Renuncio ઈઉ


Sua ausência é o que eu quero...
Antes te queria comigo...
Só que hoje não te desejo mais...
Renuncio a um amor como o seu...
Minha alma revelou o que não quis enxergar...
Eu também me enganei...
Pois eu sabia que você ia me fazer sofrer...
E ia me condenar em meio às trevas...
Cai e me levantei...
Porque não nasci pra ficar no chão por muito tempo...
Chorei...
Mas não choro mais...
São águas passadas...
Não te guardo mais em mim...
Você não existe mais no meu mundo!


sexta-feira, 27 de maio de 2011

UM...DOIS...TRÊS...


um vazio...
dois vazios...
três nadas de ti
um sem nada que vi
que desejo é este!
um sentido...
dois divididos...
três mares invertidos
um beijo lembrado
que sonho foi este!

PALAVRAS ANTIGAS...


Escrever sobre tristeza não devia, mas acaba por ser mais fácil do que escrever sobre ser feliz.
quantas vezes nos perguntam se somos felizes, e nunca sabemos o que dizer.
Apesar de respondermos sempre que sim!
Que somos felizes...
ser feliz é poder beijar
correr e sentir o vento
esconder o silêncio
ser mais que um tentar
é cantar a nossa canção
roubar das lágrimas o salgado
sentir o batimento incerto do coração
e chorar por um amor que se deita a meu lado
ser feliz é saber escrever sobre ti
e dizer gritando ao mundo o desejo desse eterno sorriso
mesmo assim acho vazio este meu ser feliz.
Talvez porque sou feliz em só algumas imagens que projeto sobre o meu mundo.......


Morre lentamente


Morre lentamente....
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto.
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão.
Quem prefere o "preto no branco", e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamenteas que resgatam brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho.
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho.
Quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece.
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves.
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples atos de respirar.
Estejamos vivos....
 Então!"


quinta-feira, 26 de maio de 2011

A chave

Fechei-me por dentro.
Tranquei a porta.
E perdi a chave.
Ninguém mais a encontrou....
Batam!
 Arrombem-na!
 Não arranjem desculpas.
 Não encontrem alternativas.
Não têm coragem.
Ou simplesmente não mereço o esforço.
 Não tenho janelas.
 E estou a dizer a verdade.
 Não escondi a chave.
Perdi-a mesmo.
Desafio-te.
 E desisto.
 Recomeço.
 Não estou aqui por querer.
 Mas porque deixei que acontecesse.
 Já não consigo reconhecer as tuas tentativas.
Só sinto a ausência flagrante delas.
Finjo-me indiferente. Revelo que és importante.
Confesso.
E consegues destrancá-la.
Abres a porta.
Deixa-la aberta.
Mas não entras.
Olhas em volta.
 Encontra paredes.
 E espaço vazio.
 Vazio, mas demasiado preenchido de gritos e silêncio.
Demasiado.
Sempre demasiado para ti.
 Sempre demasiado para te sentires confortável.
 Mas és bem-vindo.
 Mas tu desprezas tamanha hospitalidade.
Não.
Já disse.
Não tenho janelas.
Eu sei.
 É difícil respirar aqui.
E olhas, vês e deixas de procurar.
Já encontraste o que querias.
E encostas a porta.
E desistes de procurar janelas.
 E foges de criar uma.
E quando olhas para trás.
Vês que o vento fechou a porta.
A porta fechou-se.
 Outra vez.....
 E eu sei que desta vez, já não preciso de a voltar a trancar.
Porque alguém o fará por mim.












Filme pornô

Acende-se a chama
trocando os odores:
o desejo busca a foz.
A parceira clama com todo o ardor
pelo toque perfeito.
Fêmea, me inflama com múltiplas cores
e eu engulo a sua voz.
Ela me abraça e ama com todo o amor
de dentro do peito.
Teria bastante fama
se soubessem as flores
o que passa nesse ilhós.
Nem cita ou reclama se há alguma dor:
isso não é mal feito.
Mas não se difama por agudos sensores
de louco albatroz.
Minha doce dama tem o calor mais que perfeito.
Por tudo se derrama em gestos abusadores
e abre-se em portamos.
Nosso drama é só ser ator e atriz do aceito.
Estão na cama outros amores
e nós estamos sós.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma confissã0


Não sei como me sinto nesse momento...

Quente ou fria...
Triste ou apreensiva...
Estou confusa...
Preciso descobrir o que há dentro de mim...
É algo que me atormenta e apavora...
No meu coração há muitos fantasmas dormindo...E quando eles despertam me ferem...
Parece que estou enfrentando uma turbulência entre os dois mundos...
Eles estão escondidos em mim...
Há tanta dor guardada...
Há tanta ferida aberta...
Há tanta solidão que me aflige...
Esse silêncio que cala minha alma...
Consome-me...
Não agüento mais sofrer...
Estou cansada e sem condições...
Meu corpo está fraco...
Preciso de água...
Estou desidratada de tanto chorar...
Essas mágoas que persistem em me corroer...
Estão me sangrando e me cortando ao meio...
Tenho que parar de sofrer por quem não sofre por mim...
Tenho que parar de amar quem não me ama...
Estou fechada em mim...
Como se eu estivesse no quarto escuro...
Com a porta trancada...
E eu gritando e soluçando de tanto chorar...
Como dói ficarem entregue as trevas...
Esse vazio é nebuloso...
Faz-me agonizar em meio a tanta recordação vaga...
Tua distância esfriou-me...
Seu amor partiu-me...
Ouço lá no meu coração...
Uma voz dizendo...
Deixe partir o que não é pra você...
E deixe vir o que o destino te reservou...
Não ame quem a vida tirou de você...
Pois se tirou é porque não era o seu amor...
Acho que o meu coração está certo...
Tenho que desistir desse amor...
Pra eu não sofrer mais com essa perda...
Eu tive que perder...
Pra eu enxergar...
Que não perdi nada...
Ele quem perdeu...
Amor como o meu...
Ficará só na memória dele...
E me guardará lá...
No lugar das lembranças...
E verá que mutilou quem muito o amou...
Preferiu renunciar aquele amor...
Agora o digo não te quero mais...
O nosso tempo não volta mais...
Pois ficou congelado...

 





Memória



Meia noite, nem um som da rua
A lua perdeu sua memória?
Ela está rindo sozinha
Na luz das lâmpadas
as folhas secas se recolhem aos meus pés
e o vento começa a se afligir
Lembrança, totalmente sozinha a luz da lua
A vida era bonita então,eu me lembro do tempo que eu conheci o que era felicidade.
Deixe a lembrança viver novamente
Todas as lâmpadas da rua ,parecem piscar
Um aviso fatalista,alguém murmura
E as lâmpadas da rua se apagam, logo será de manhã
Luz do dia, eu devo esperar pelo nascer do sol
Eu devo pensar em uma nova vida
Eu devo partir
Quando o amanhecer se aproxima
Essa noite será uma lembrança também
E uma nova vida começará
Queimar os fins dos dias esfumaçados
O frio envelhecer cheira a manhã
As lâmpadas da rua morreram
Outra noite se acabou
Outro dia está nascendo
Toque-me, é tão fácil de me abandonar
Sozinha com uma lembrança
Dos meus dias no sol
Se você me tocar ,você entenderá o que é felicidade
Olhe, um novo dia começou.....

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tudo Passa!


TUDO PASSA E ATÉ O MEU AMOR VAI PASSAR!
SERÁ LEVADO PELA VENTANIA BEM LONGE DE MIM!
A DOR VAI SE SILENCIAR E NÃO VAI MAIS ME ASSOMBRAR!
ESSE AMOR QUE UM DIA JUREI E ME ILUDIU...
VAI ACABAR E PARTIRÁ!!!
A ILUSÃO DESSE AMOR...
 JAMAIS FICARÁ NO MEU CORAÇÃO...
POIS NESSE DIA IREI EMBORA...
SEGUIREI O MEU CAMINHO PARA ENCONTRAR UM AMOR QUE NÃO ME ILUDA E QUE NÃO ME ENGANE...
PORQUE QUEM FINGE AMOR NÃO AMA E NEM AMA A SI MESMO...
SÓ AMA O QUE É INVENTADO!!!!


Prisão


Um corpo que não sente.
Sente mais não tem sensibilidade de reagir.
Parece fraco e doente;
Há quem diga que é moleza ou até preguiça...
Não é!
È o peso da vida terrestre.
Da Força que o espírito faz, pra se manter na matéria densa e suja.
Nessa prisão, pequena e limitada, porém necessária.
Buscando a tão esperada mudança, o intenso aprendizado.
A tão bela ascensão.
Que passa de eternidade em eternidade e não chega!


TUDO

Leite, leitura
Letras, literatura,
Tudo o que passa,
Tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo que passageiramente dura
tudo, tudo, tudo
Não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não
tem cura.


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Simplesmente uma Borboleta