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quarta-feira, 27 de abril de 2011

DESTINO

O nascimento e os primeiros passos
A primeira palavra e os primeiros abraços,
O livro escolhido, caído no chão
A linha de um poema inacabada
Ainda com a marca de ser selada,
No fim do serão tão prolongado,
O traço da carta anunciada
Por entre a onda que banha a enseada,
Caminhos de passos errantes,
No meio de terras distantes.
As vozes de muitos emitindo a solidão
Caminhando sempre com esperança
Procurando o inúmero perdão
Por entre a chuva abençoada
Tentando parar o tempo,
No meio da trovoada
Aproximar-se do meio da travessia
Perdida por entre a pradaria.
Chegar á ponte de pedra
Cair por entre a brecha
Anunciar assim a sentença
Da profecia acabada
No meio da vida ceifada
O badalar de morte
No meio da perda de sorte
Ouvindo-se o som da calma
Ecoando na minha alma.
Como uma imagem
Enfeitando o tecido no meio do tear
De uma história nunca acabada
Que não poderá ser parada
Pois o tear não parte
No meio do turbilhão
Que é a fiação
Da vida a morte
Correndo ligeirinho
O tecido fica pronto no meio do torvelinho

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