De onde vêm essas palavras tão tristes
Que a voz fraca declama sem emoção?
Que espalham no vento sombrio as marcas da desilusão?
Será esse mesmo vento que sopra sem sentido,
Que trás no pensamento os ecos já perdidos?
Ou não é mais que o desencanto que se perde na paixão?
Será a chuva de primavera que deixa as noites frias,
O medo da madrugada que compões melodias vazias?
Ou o silêncio que desatina e envolve o coração?
Meu amigo, meu companheiro dessa jornada
Vens comigo, me acompanhe nessa estrada
Não sofra por aquilo que já passou
Não traga para seus dias a mesma dor
Porque mesmo que se murchem as flores do caminho
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