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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Espera ...



Nas horas que menos se espera
É que acontece o inevitável
Talvez o esperado, o sonhado
Mas não na hora certa
As incertezas e medos passados
Falam mais alto que minha voz
Falam mais alto do que meu desejo
Desejo por vida, Desejo por ar
A luz mais uma vez se ascende
E meus medos mais uma vez se mostram presentes
Medo de errar, medo de me entregar
E assim volto a me acovardar
Minha mortal carência por colo
Minha mortal carência por apego
Me colocam em cheque sempre
Pedindo por alguma atitude
Voltar a respirar ou esperar
Que o ar acabe e assim viva para o fim
No mundo das trevas que criei só para mim
Onde não há mais espaço para ninguém alem de mim
Espaço para novos amores que me levarão
A uma nova decepção, a uma nova morte
Já desaprendi o que é sofrer
Por simplesmente aprender a conviver
O medo do risco é sempre cada vez maior
A duvida entre arriscar ou não
Voltar a respirar ou continuar a conviver
O ar que enche meus pulmões é sempre um desafio
Hoje alem das minhas revoltas
Alem das minhas dores contidas
Não tenho mais expectativas
Não tenho mais desejos de dividir
Apenas espero pelo dia que não terei
De escolher em arriscar ou continuar
De escolher em permanecer ou aceitar
De escolher Amar ou morrer ...


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