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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quando os dias passam na alma !

Quando os dias pesam na alma
E as flores choram de tristeza
Os olhos percorrem estórias calvas
E martirizam as pungente dúvidas com frieza
No sonho que agoniza a alma escura
Quebrando os olhos da luz da sanidade
Traz para a mente a tortura
Afasta do coração a nobre saudade
Como cálice de sangue
Bebo o tempo que diminui gradualmente
Fechando os olhos torpes
Nas vozes que não se calam na mente
Fecundo em ti minha esperança
Na dança bela do amor
Desejo os corpos na matança
Que repele de nós a dor
O pranto pode ser o adeus imortal
Ou então os laços eternos da paixão
Como pétalas de atracão fatal
Dissolvendo mais perpétua maldição
Não deixes que as sombras engane
Não permitas que o medo entorpeça
Pois a luz do meu peito será seu sangue
De meus sonhos se fará tua cabeça
Mesmo com o peito nu e descontente
Meu vício será teu prazer
Quando as trevas aguardar o fenecer
Meu coração te amará plangente
Criou-se o sofrimento para mostrar a experiência da felicidade
Criou-se o pranto para banhar o semblante em tormento
Criou-se a mentira para que duvides da fidelidade
Criou-se a solidão para mostrar-te o lamento
Em todos e em tudo estarei
Perto de ti aguardando que caias
Para a teu lado recompor-te, e teus cortes estancarei
Apontar-te as verossímeis falácias
Deixe que o tempo durma no esquecimento
Quando a última pétala do nosso amor cair
A semente que plantamos nascerá
E o novo sonho se realizará.

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